Após algum tempo afastado das teclas, eis que volto com algumas histórias para contar. É certo que é difícil saber por onde começar...
Talvez comece pela subida do Kuanza até à Muxima:
"Amanhã às 8h00 no pátio do Trópico" era o que estava escrito no sms que recebi no dia 30 de Janeiro. O objectivo era subir o Rio Kuanza até uma aldeia chamada Muxima. Eram 11h00 (repito o encontro era às 8h00) e lá partimos nós em direcção a Catete e depois para a Cabala. Foi em Cabala que descemos dos carros e após árduas negociações, embarcamos nas pirogas a motor. Cada Piroga 150 USD com viagem de ida e volta e gasolina incluída - nada mau...
Embarcámos então assim rio acima com as brincadeiras habituais: atirar água à outra piroga, corrida de pirogas, desequilibrar a piroga a ver quem tem mais medo... (é que uma das atracções da viagem eram os supostos Jacarés no rio...). (In)felizmente não vimos nenhum…
Após um encontro imediato com a piroga do 1º de Agosto
e após 1h30 de viagem, avistamos então Muxima
O embarcadouro era moderno, sofisticado ao nível do melhor que há por esse mundo fora
Muxima apresentou-se uma aldeia pitoresca com, o que pareciam, vestigios da colonização. Na verdade Muxima é conhecido pelo seu santuário – ciente que posso estar a cometer erros, mas julgo que será semelhante ao que a NS Fátima é para os Portugueses.
Havia também um forte bem lá no alto de um monte que parecia que nunca mais acabava! Bem, talvez na verdade nem fosse assim tão alto, mas uma temperatura de 40º, 90% de humidade e o meu peso de 3 digitos fazem com que um pequeno monte de areia pareça uma montanha … a vista era espectacular:
lá descemos o monte – tarefa que se revelou bem mais fácil que a anterior, e depois de um repouso dirigimo-nos ao embarcadouro
onde fomos presenteados com uns artistas locais:
Na viagem de regresso lá fomos tendo mais uns encontros imediatos com população local
e até a prima da “Vitória” deu o ar da sua graça
e assim se passou mais um dia (bem divertido) junto de novas pessoas, bem longe de outros bem mais conhecidos e que tantas saudades sentimos…
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