sábado, 6 de junho de 2009

Um dia em Luanda… ao fim de semana

A exaustante azafama da semana quase que é compensada com um fim de semana:

Sábado logo pela manhã, ainda durante o pequeno almoço ouve-se uma espécie de cantilena vinda da rua. Quando se vai ver o que é somos brindados com o seguinte

 

 

Depois é só pedir à senhora que suba ao 1º andar, negociar (dependendo do tamanho do carapau os preços rondam os 1000 Kwanzas ou 3 1000 ou 5 1000 – 1000 Kwanzas são cerca de 10€),

preparar

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e assar.

 

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Após uns cientificos 45m de fogareiro e 10 cucas (para 2), este verdadeiro manjar está pronto para ser acompanhado por umas batatas cozidas, salada de alface e 1 garrafa fresquinha de Quinta de Cabriz Branco comprado a 600 Kwanzas no Jumbo. O resto do sábado é ocupado nas compras de fim de semana, limpezas da casa e quando há tempo uma ida até à praia.

 

Ao Domingo as coisas já são diferente, a ida para a praia é logo após “matabixar” (tomar o pequeno almoço).

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Em suma: os fins de semana sabem sempre a férias…

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Imbondeiro

Para mim sempre significou uma referência a África (talvez pelo Rei Leão), mas só à bem pouco tempo é que soube o seu nome: Imbondeiro.

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É uma árvore, que pelo que sei, não existe em todos os países africanos (p.ex. acho que na Namibia não existem muitos), e dá um fruto chamado Múcua. Ao que parece a múcua é fonte de soluções para quase todos males da humanidade:

- Tem diabetes? toma chá de múcua;

- Tem tensão alta? toma sumo de múcua;

- Tem ressaca? toma gelado de múcua;

- Tem vontade de dançar? vai ao múcua…

… De volta…

Após algum tempo afastado das teclas, eis que volto com algumas histórias para contar. É certo que é difícil saber por onde começar...

Talvez comece pela subida do Kuanza até à Muxima:

"Amanhã às 8h00 no pátio do Trópico" era o que estava escrito no sms que recebi no dia 30 de Janeiro. O objectivo era subir o Rio Kuanza até uma aldeia chamada Muxima. Eram 11h00 (repito o encontro era às 8h00) e lá partimos nós em direcção a Catete e depois para a Cabala. Foi em Cabala que descemos dos carros e após árduas negociações, embarcamos nas pirogas a motor. Cada Piroga 150 USD com viagem de ida e volta e gasolina incluída - nada mau...image

Embarcámos então assim rio acima com as brincadeiras habituais: atirar água à outra piroga, corrida de pirogas, desequilibrar a piroga a ver quem tem mais medo... (é que uma das atracções da viagem eram os supostos Jacarés no rio...). (In)felizmente não vimos nenhum…image

Após um encontro imediato com a piroga do 1º de Agosto  image

e após 1h30 de viagem, avistamos então Muxima image

O embarcadouro era moderno, sofisticado ao nível do melhor que há por esse mundo fora

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Muxima apresentou-se uma aldeia pitoresca com, o que pareciam, vestigios da colonização. Na verdade Muxima é conhecido pelo seu santuário – ciente que posso estar a cometer erros, mas julgo que será semelhante ao que a NS Fátima é para os Portugueses.

Havia também um forte bem lá no alto de um monte que parecia que nunca mais acabava! Bem, talvez na verdade nem fosse assim tão alto, mas uma temperatura de 40º, 90% de humidade e o meu peso de 3 digitos fazem com que um pequeno monte de areia pareça uma montanha … a vista era espectacular:

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lá descemos o monte – tarefa que se revelou bem mais fácil que a anterior, e depois de um repouso dirigimo-nos ao embarcadouro IMG_2331

onde fomos presenteados com uns artistas locais:

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Na viagem de regresso lá fomos tendo mais uns encontros imediatos com população local

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e até a prima da “Vitória” deu o ar da sua graça

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e assim se passou mais um dia (bem divertido) junto de novas pessoas, bem longe de outros bem mais conhecidos e que tantas saudades sentimos…

 

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